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21 de fev. de 2008

Olimpíadas de Verão 2008 - Beijin (Pequim)

As Olimpíadas de Pequim estão próximas, e a pergunta que sempre é feita em um ano olímpico começa a habitar as nossas cabeças. Será que o Brasil baterá o recorde de medalhas de ouro nos jogos e melhorará sua posição no quadro geral?
Existem inúmeras respostas com considerações conflitantes, tais como: se isso é importante para o esporte que não seja competitivo; A classificação dos nossos atletas refletem a realidade econômica e social do país; Deve-se aumentar os investimentos em modalidades menos expressivas, com pouca visibilidade na mídia, só sendo conhecidas durante a competição; A medalha veio devido o esporte ser elitizado; É correta a forma de classificação das nações; E muitas outras.
Não se aprofundando nesses aspectos sobre o maior evento multi-esportivo do planeta, temos apenas uma certeza, resultados positivos, seja em qualquer das relações humanas advêm de um trabalho de longo prazo, com investimentos sólidos e planejamento, com ética e muita paixão no que se faz.
As discussões sobre quem deverá ser o melhor, quem surpreenderá, quais serão as cenas marcantes são extremamente saudáveis, pois torcer pela pátria nunca deixará de ser uma dose de ânimo para as dificuldades do dia-a-dia do homem "comum". O esporte oferece essa sensação de competitividade com alegria, o que gera uma grande dose de adrenalina e libera serotonina em quem participa "passivamente" das disputas.
Deixemos de lado ideologias que pregam a soberania e a publicidade que advêm dos Jogos Olimpícos para nos centralizarmos na idéia de que o esporte deve ser um meio de socialização, mas que também está inserido no sistema que gere a humanidade através de retornos de patrocínio, disputas de bastidores e outros, mas que faz com que tenhamos ídolos, e porque não dizermos heróis, que são exemplos para chegarmos mais longes em nossas expectativas de vida.
Na enquete anterior perguntamos quem será o grande nome do Brasil nos próximos Jogos Olímpicos e o resultado foi equilibrado, aparecendo os nomes de Thiago Pereira (natação), Marta (Futebol) e Bernardinho (Vôlei), que tiveram sucesso já nos Jogos Pan-americanos 2007.
Eu coloco um nome que trará muita alegria para o país, que é o nadador Clodoaldo Silva, que se tornará o maior campeão paraolímpico de todos os tempos.

Karl Pinheyro

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