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26 de set. de 2010

Fórum Braztoa destaca oportunidades para o turismo com grandes eventos esportivos


Teve início na manhã de hoje (23/09) o 34º Encontro Comercial Braztoa. Antes do início da feira, marcado para as 12 horas, os participantes puderam assistir ao Fórum Braztoa, que teve como tema "Esporte & Turismo uma combinação que vai bater recordes". Participaram do evento o superintendente executivo do Comitê Olímpico Brasileiro (Cob), Marcus Vinícius Freire, e o jornalista Tadeu Schimidt. Os debates foram mediados por Jeanine Pires, da Autoridade Pública Olímpica (APO).

O presidente da Braztoa, José Eduardo Barbosa, lembrou que desde que o Brasil ganhou o direito de sediar a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, o setor passou a viver um grande desafio. "Temos a missão de mostrar para o mundo que podemos sim fazer bonito. O nosso encontro está pautado nas oportunidades e desafios que teremos nos próximos anos", disse.

Freire lembrou a trajetória do Brasil para conquistar o direito de sediar as Olimpíadas e contou sobre as derrotas e aprendizados durante todo o processo. Ele também falou sobre as diversas oportunidades para o setor de turismo nos próximos dez anos. "Não temos apenas 2014 e 2016, mas diversas oportunidades neste período, como os Jogos Militares em 2011, a Copa das Confederações em 2013, os diversos pré-eventos em 2015. Também já somos candidatos para os Jogos Universitários de 2019", afirmou. Os patrocinadores dos Jogos Olímpicos, segundo Freire, também trarão muitas oportunidades para o setor de turismo, uma vez que costumam fazer inúmeros eventos e trazer muitos convidados para os eventos.

Tadeu Schimidt contou sobre a sua experiência na cobertura de grandes eventos em diversos lugares do mundo. Ele contou que, mesmo viajando a trabalho, ele acaba passando pelas mesmas experiências, boas e ruins, que um turista que vai assistir aos jogos. Um dos pontos destacados pelo jornalista é a grande exposição que o país terá antes e durante a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos. "Literalmente todo o mundo assiste a uma Copa do Mundo e as consequências disso são grandes. Pegando como exemplo a África do Sul e a China, muita gente que não conhecia o destino passou a ser conhecido", salientou. "A exposição do país é enorme e a quantidade de informações passadas gera uma reação em cadeia. Se fizermos tudo certo, o resultado será muito bom para o Brasil", completou.

Jeanine Pires comentou que é necessário estar atento às oportunidades e entender como esses eventos realmente funcionam. "O Brasil é visto pelo mundo todo como um país criativo e inovador. É isso que temos que fazer, não podemos ver esses eventos como um fim, mas pensar no país antes e depois deles", ressaltou.

Fonte: Mercado&Eventos


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