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18 de mai. de 2011

Contrato do COI para Jogos no Rio é pior do que o feito para Londres-2012, diz jornal


Do UOL Esporte
Em São Paulo

O COI foi mais intransigente no momento de definir os contratos para a realização da Olimpíada de 2016, No Rio de Janeiro, em comparação aos termos estabelecidos pela entidade para Londres-2012. Para o Brasil, asa condições financeiras do evento serão menos favoráveis. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.

O principal fator de diferença diz respeito ao recebimento de rendas sobre as transmissões de todos os tipos dos Jogos. Em Londres, o contrato dá o direito ao comitê local de participar nas rendas de transmissão em porcentual a ser definido pelo COI. No caso do Brasil, isso não consta no contrato.

O COI também foi mais claro em relação a rendas que irá direcionar a si mesmo em 2016, como porcentuais de faturamento e ações de marketing.

A disparidade entre os acordos contradizem a versão oficial do COB de que todos os contratos dos Jogos Olímpicos são padronizados. Eduardo Paes, prefeito do Rio e um dos signatários do acordo, se esquivou de dar maiores explicações. “O contrato é esse, já que está assinado, e é esse que vai ficar”, afirmou.

Ao contrário do que ocorre com Londres, o contrato do Rio não deixa claro quanto dos recursos gerados ficarão com a cidade, além de caracterizar uma contribuição financeira como “facultativa” e atrelada à realização de uma auditoria.

Para Paes, no entanto, o acordo é satisfatório. “Em termos de negócios, é o melhor que o COI já viu”, declarou. O prefeito, que está na Suíça para um encontro com cidades olímpicas, disse que se reuniu com o presidente do COI, Jacques Rogge, e que a entidade elogiou a organização do evento.

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