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9 de out. de 2009

PAC em dose dupla

O Brasil já se prepara para receber os dois maiores eventos esportivos mundiais. Pelo menos é o que garantiu, ontem, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, durante a apresentação do 8º balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), criado em 2007. O governo federal deve divulgar, nos próximos dias, uma série de ações para viabilizar as obras necessárias para a realização da Copa do Mundo’2014 e dos Jogos Olímpicos Rio’2016. Seria, no caso, um PAC para cada evento esportivo, segundo Dilma.

Tanto para o Mundial quanto para a Olimpíada, a questão estratégica a ser solucionada é de acessibilidade e mobilidade urbana. Por isso, a ministra ressaltou ainda a importância de ações coordenadas entre os governos federal e estaduais para o sucesso dos novos programas de infraestrutura. “Temos perfeita clareza da importância de ter uma das maiores e melhores Olimpíadas da história. Somando a capacidade do nosso povo e dos nossos empresários e das diferentes instâncias governamentais para investir, acho que teremos condições totais de ter uma efetiva política de investimento, que contemple diferentes áreas, como turismo, mobilidade urbana, equipamentos esportivos.”

No caso específico do Rio de Janeiro, sede olímpica, os investimentos aplicados na cidade para receber a Copa já serão somados ao pacote para os Jogos. “Há uma série de obras que têm de ser previstas e executadas. Queremos que essa Olimpíada seja a celebração do Brasil, do fato de termos deixado de ser o país do futuro e sermos o país do presente”, afirma Dilma.

O plano do governo do Rio para a Olimpíada já previa ações do PAC, mesmo antes do anúncio da criação de um específico para eventos esportivos. Em seu dossiê de candidatura, o comitê organizador listou obras previstas no PAC da Mobilidade Urbana, como a ampliação do aeroporto do Galeão e melhorias no sistema de transporte público carioca. No total, são previstos investimentos de R$ 11 bilhões no setor até 2016. “O trem de alta velocidade também é importante, porque vai permitir que se tenha outra porta de entrada”, acrescenta a ministra.

Em quantidade de obras feitas no país desde o lançamento do PAC, 39% foram concluídas até agosto. Esse percentual se refere apenas às 2.392 das ações monitoradas pelo governo federal das áreas de logística, energia e setor social urbano, como a construção de mais linhas de metrô. Essa, inclusive, é uma das principais necessidades de Belo Horizonte, que será uma das sedes da Copa do Mundo.

Além da realização de uma política de mobilidade urbana, Dilma Rousseff assegurou maior investimento e apoio à formação de atletas. “Essa mobilização não poderá ser apenas nas nossas escolas, mas também na sociedade, no sentido de termos um maior número de atletas qualificados a participar de uma Olimpíada.”

Fonte: Site Super Esportes

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