
Se vislumbrado ainda um futuro mais distante, em 2014, ano que será marcado pela realização da Copa do Mundo, as perspectivas também soam bem, já que a empresa tem acordos fechados de patrocínio desde material de gandulas até algumas seleções e atletas que certamente participarão do evento."Temos também direitos a ações no em torno dos estádios e temos muitos planos para o mercado brasileiro. Mas para citar um exemplo, nós reconstruímos o Estádio Olímpico em frente ao Parlamento, onde fizemos transmissões ao vivo gerando muito barulho por lá. Em 2008, na Eurocopa, colocamos em Viena o goleiro Peter Cech em uma estrutura similar à de uma roda-gigante, com 42 metros de altura e oito braços. Então, o Brasil pode esperar grandes coisas por parte da Adidas para a Copa", promete.
Com isso, o País deve ampliar a sua participação e importância dentro do grupo. "Seria pretensão dizer que podemos ser um dos cinco maiores mercados. Mas devemos ganhar algumas posições dentro da organização", afirmou o presidente da Adidas no Brasil Marcelo Ferreira. Considerando os nove primeiros meses do ano de 2008, a empresa teve vendas liquidas de R$ 24 bilhões no mundo, sendo R$ 1,9 bi na região da América Latina, menos de 10% do total. A Adidas não informa o total por países. A região, no entanto, apresentou o crescimento mais rápido dentre todas no ano passado, com 39%.
Mas se há um mercado no mundo em que a Adidas teve um 2008 excelente certamente é a China. A participação da empresa nos Jogos Olímpicos de Pequim elevou as vendas no país em mais de 50% nos três primeiros trimestres do ano, na comparação com o período anterior, garantindo aos asiáticos a posição de segundo mercado do mundo para a empresa, atrás somente da Alemanha.
Hainer comentou também sobre a questão do patrocínio diante de uma nova realidade econômica que já causou, dentre outros fatos, o fim da parceria de Tiger Woods com a GM, em um contrato de mais de US$ 100 milhões. Para ele, no entanto, as estrelas não precisam se preocupar. "Dividimos essa relação em duas partes. A primeira diz respeito aos grandes ícones, como a seleção brasileira, que sempre despertarão um grande interesse. A outra é quanto aos outros ativos da empresa, para os quais devemos adotar uma posição mais moderada", afirmou o executivo, citando o caso da seleção francesa, que acabou trocando a empresa pela Nike.
Fonte: Site Meio&Mensagem - Felipe Turlão
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