
De volta ao Brasil após passar duas temporadas no comando da seleção venezuelana de vôlei, Ricardo Navajas inicia uma experiência totalmente nova neste mês ao assumir a direção esportiva do Poços de Caldas, time de futebol da segunda divisão mineira. Profissional de sucesso dentro de sua modalidade de origem, ele agora envereda por um caminho percorrido, entre outros, por Bebeto de Freitas, ex-presidente do Botafogo e atual diretor do Atlético-MG.
O novo desafio foi a última alternativa que restou ao ex-treinador, que após deixar o time da Venezuela não conseguiu outro emprego. "Eu tenho um projeto de vôlei, e fiz uma reunião com esses investidores daqui para levar um projeto social para a cidade, mas eles me propuseram a opção de gerenciar o time", explica Navajas em entrevista ao UOL Esporte.
Apesar da novidade, o ex-técnico se diz preparado para o cargo. "Quem gosta e quem vive no esporte não tem dificuldade nenhuma. Em gerenciamento, a parte administrativa é igual para todas as modalidades", avalia. "A responsabilidade da parte técnica e tática é com o treinadror, e nós trabalhamos na logística, nos contratos, nas negociações".
Pioneiro entre especialistas em marketing esportivo no Brasil, José Carlos Brunoro prega cuidado ao novo colega. "O gerenciamento em esporte independe da modalidade, mas futebol é uma situação atípica, porque tem uma visibilidade muito grande e mexe com o lado opinativo de todos os segmentos da sociedade. Você precisa se adequar a isso", atenta o principal responsável pelo sucesso da parceria Palmeiras-Parmalat nos anos 1990. "Os critérios básicos de gestão são iguais, os critérios comportamentais é que são diferentes".
A adaptação a um novo esporte pode pegar um profissional de vôlei de surpresa. Em 1998, José Roberto Guimarães assumiu a gerência esportiva da Hicks Muse, então parceira de Corinthians e Cruzeiro. A empreitada durou pouco, e o campeão olímpico nunca mais quis voltar para o futebol.
Já Renan Dal Zotto gostou da função, voltou para o vôlei e agora retomou a gestão de diversos esportes, desta vez na Cimed, tal como já havia feito na Unisul. "Eu gosto de fazer a gestão, eu dou as coordenadas. Para cada modalidade eu tenho o meu coordenador", descreve o ex-atacante. "Não preciso entender da técnica do voleibol. Obviamente que, se consegue, tem um ganho maior, porque você pode influenciar de alguma maneira. Mas o gestor tem que dar as linhas de máximas, diretrizes claras, saber trabalhar em equipe, ter liderança. Tudo isso é o que realmente conta para um projeto".
"No fundo, os critérios técnicos não fazem a diferença", reitera Montanaro, diretor esportivo do Santander/São Bernardo. "Eu cito como líderes o Bernardinho e o Felipão, que são pessoas de sucesso. São pessoas integras, têm um conceito de trabalho bem definido. Eles acreditam naquilo e fazem com que todos os outros acreditem também. Desenvolver esse tipo de filosofia é um diferencial".
O novo desafio foi a última alternativa que restou ao ex-treinador, que após deixar o time da Venezuela não conseguiu outro emprego. "Eu tenho um projeto de vôlei, e fiz uma reunião com esses investidores daqui para levar um projeto social para a cidade, mas eles me propuseram a opção de gerenciar o time", explica Navajas em entrevista ao UOL Esporte.
Apesar da novidade, o ex-técnico se diz preparado para o cargo. "Quem gosta e quem vive no esporte não tem dificuldade nenhuma. Em gerenciamento, a parte administrativa é igual para todas as modalidades", avalia. "A responsabilidade da parte técnica e tática é com o treinadror, e nós trabalhamos na logística, nos contratos, nas negociações".
Pioneiro entre especialistas em marketing esportivo no Brasil, José Carlos Brunoro prega cuidado ao novo colega. "O gerenciamento em esporte independe da modalidade, mas futebol é uma situação atípica, porque tem uma visibilidade muito grande e mexe com o lado opinativo de todos os segmentos da sociedade. Você precisa se adequar a isso", atenta o principal responsável pelo sucesso da parceria Palmeiras-Parmalat nos anos 1990. "Os critérios básicos de gestão são iguais, os critérios comportamentais é que são diferentes".
A adaptação a um novo esporte pode pegar um profissional de vôlei de surpresa. Em 1998, José Roberto Guimarães assumiu a gerência esportiva da Hicks Muse, então parceira de Corinthians e Cruzeiro. A empreitada durou pouco, e o campeão olímpico nunca mais quis voltar para o futebol.
Já Renan Dal Zotto gostou da função, voltou para o vôlei e agora retomou a gestão de diversos esportes, desta vez na Cimed, tal como já havia feito na Unisul. "Eu gosto de fazer a gestão, eu dou as coordenadas. Para cada modalidade eu tenho o meu coordenador", descreve o ex-atacante. "Não preciso entender da técnica do voleibol. Obviamente que, se consegue, tem um ganho maior, porque você pode influenciar de alguma maneira. Mas o gestor tem que dar as linhas de máximas, diretrizes claras, saber trabalhar em equipe, ter liderança. Tudo isso é o que realmente conta para um projeto".
"No fundo, os critérios técnicos não fazem a diferença", reitera Montanaro, diretor esportivo do Santander/São Bernardo. "Eu cito como líderes o Bernardinho e o Felipão, que são pessoas de sucesso. São pessoas integras, têm um conceito de trabalho bem definido. Eles acreditam naquilo e fazem com que todos os outros acreditem também. Desenvolver esse tipo de filosofia é um diferencial".
Fonte: UOL Esporte - Volei - Almeida Paula
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