Superliga de Vôlei - Novos Ares

Já no 2° Torneio, a Superliga de Vôlei (masculina e feminina) vem demonstrando que o esporte cresceu ainda mais no país. Após as medalhas de ouro (mulheres) e prata (homens), conquistadas nas Olimpíadas de Pequim 2008, o voleibol brasileiro conseguiu repatriar vários jogadores da seleção que atuavama no exterior, além de outros jogadores de alto nível. Isso se deve ao fim do ranqueamento para os jogadores que decidissem voltar a jogar no Brasil.
A CBV espera com isso tornar a Superliga o campeontao número 1 no mundo. A mudança no ranqueamento e na forma de disputa fazem com que a competição seja mais atrativa para a TV, com isso novas empresas buscam o esporte como meio de maior exposição para suas marcas.
Outro ponto importante a se ressaltar é a constante alteração das regras realizadas pela FIVB (Federação Internacional de Voleibol), que dinamiza cada vez mais o jogo e busca novas alternativas de atração. E como sempre o Brasil sai na frente. Na edição 2008/2009 da Superliga estão sendo testadas duas novas regras: a permissão do toque na rede (partes inferiores) e a invasão sem atrapalhar o adversário (como no Volei de Praia).
Mas ainda existem falhas que precisam ser suturadas. Apesar do crescimento econômico do Brasil nos últimos anos, o euro continua a ser uma moeda forte, dessa forma os salários nos campeonatos europeus, principalmente o italiano e o russo, continuam mais atrativos, mas as equipes brasileiras já conseguem quase igualar os salários de atletas de "ponta".
A TV, apesar de um apoio maior, ainda não dá a atenção necessária ao esporte, já que o futebol comanda as grades de transmissão esportiva, com isso as empresas ainda necessitam fazer publicidade, podendo inviabilizar certos patrocínios, principalmente de equipes menores que não obtem espaço digno.
Com os ídolos em quadra e o aumento de torcedores nos ginásios, automaticamente a mídia começa a ter outros olhos para o volei nacional, aumentando-se a importância de campeonatos de voleibol em todas as categorias e níveis.
Karl Pinheyro